Na década de 90 o mundo ainda estava se adaptando aos jogos em três dimensões. As produtoras tentavam de diversas maneiras recriar os seus maiores sucessos da geração anterior com polígonos. Nem sempre isso funcionava, talvez justamente pelo problema principal: faltava alguém com coragem para reinventar a roda, desenvolver algo novo e que pudesse realmente mudar as regras do jogo.
Então, sem chamar muita atenção, ela surgiu e o mundo dos games nunca mais foi o mesmo. Lara Croft era a protagonista de Tomb Raider, o jogo que marcou época por trazer uma nova visão dos games de ação. A heroína era uma arqueóloga aventureira: uma releitura do famoso Indiana Jones, o herói do cinema interpretado por Harrison Ford.
Mas, ao contrário do herói dos filmes, o que mais chamava atenção em Lara eram as curvas e os traços levemente “avantajados” da moça. As longas e torneadas pernas sustentavam aquele corpo que se tornou um ícone do mundo dos games desde a primeira vez que entrou no templo de Qualopec, no Peru.
Lara Croft nasceu para mudar o modo como o mundo via os jogos: enquanto a maioria deles trazia personagens simples e nem sempre tão marcantes, Tomb Raider trouxe uma personagem forte, linda e símbolo de toda uma geração. Durante diversos jogos lançados para diferentes gerações, Lara nunca deixou de evoluir. Não só pelo seu visual, que com o tempo ganhou traços mais refinados, mas também por sua personalidade.
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